Madeira à vista: o xilema me chama

Título: Madeira à vista: o xilema me chama


Resumo: Matéria-prima que cresce do ar e da terra. Das nossas casas às caravelas, a madeira é onipresente. Muitas vezes, depois de um dia de trabalho, fecho os olhos e me volta a imagem da madeira. Ordenada e sistemática, e ao mesmo tempo aleatória e orgânica… Vasos, fibras, parênquima, tingidos para revelar suas estruturas, formam padrões que me levam por janelas para as ondas do mar e rios fluentes, ao fogo e a estrelas na imensidão cósmica do Big Bang.

Nove fotos de micro seções de madeira de espécies diferentes (Laurus novocanariensis, Quercus robur, Fagus sylvatica, Acer palmatum), usadas em projetos de pesquisa sobre a anatomia e ecologia de árvores. Com a cooperação dos pesquisadores Paul Copini e Lan Zhang (Universidades de Wageningen, Holanda) e de Jezabel Carballo Hernandéz, Guillermo Guada (Santiago de Compostela, FPI programa BES-2011-448 050172, projeto BFU 2010-449 21451).


Autor: Peter Groenendyk é pós-doutorando no Departamento de Botânica da Escola Politécnica Superior, Campus de Lugo Universidade de Santiago de Compostela, Lugo 27002, Espanha, e trabalha no Projeto ForSEAdiscovery (Marie Curie Actions Programme PITN-2013-GA607545). Neste projeto aplica diferentes técnicas analíticas (anéis de crescimento, anatomia quantitativa, química orgânica, isótopos e DNA) na madeira usada na construção naval Ibérica dos séculos XVI e XVII (nas naus e caravelas) para tentar determinar as áreas de procedência/produção desta madeira.