IGBIN OBÀTÁLÁ
De quem são as terras fertilizadas na Amazônia antiga e nosso amado futuro ancestral? | Maria da Glória Feitosa Freitas
Traçando um caminho percorrido desde o relato de Caminha, passando pelo “Genocídio e resgate dos Botocudo” e chegando na visão de “Futuro ancestral” de Krenak, este texto traz um painel realista da relação da terra brasileira e os povos originários.
Ilé Ifè, cidade do amor, primeira morada de òrìsà na Terra, bem antes da diáspora africana | Maria da Glória Feitosa Freitas
A cidade de Ilé Ifè, centro de um grande reino africano há 25 séculos, teve grande influência em várias etnias naquele continente, refletindo de forma marcante na formação do povo brasileiro.
Legado dos povos indígenas na Amazônia: até doze mil anos da produção eficaz de biodiversidade cultural e agrobiológica | Maria da Glória Feitosa Freitas
É preciso reconhecer as ricas heranças deixadas pelos povos indígenas da Amazônia para a vida dos não-indígenas. E isso passa por um processo de descolonização epistêmica, pela criação de novas histórias com respaldo nas pesquisas atuais e pelo combate às narrativas racistas que foram disseminadas sobre esses povos.
Práticas de sacerdotes yorubas e ervas que insistem em viver no Parque do Rio Bixiga: uma homenagem ao Zé Celso Martinez | Maria da Glória Feitosa Freitas ou Yeye Oribato Obàtálá Ilé Ifè
Em nossas práticas como sacerdote e sacerdotisa Yoruba, Obà Oribato Obàtálá e eu lidamos com ervas sagradas que vivem entre o cimento e o asfalto do bairro do Bixiga em São Paulo. Estivemos na rádio Saracura e no Teatro Oficina, onde compartilhamos nossos saberes sobre os odu do ano novo Yoruba. Neste texto, rememoro nosso encontro com José Celso Martinez Correia e compartilho o desejo de criação do Parque do Bixiga, com as bençãos de Oxalá e Xangô.
Solstício de verão no Hemisfério Norte, Ano Novo Yoruba e mudanças climáticas: chegou o ano 10.065! | Maria da Glória Feitosa Freitas ou Yeye Oribato Obàtálá Ilé Ifè
O Ano Novo Yoruba e a chegada do ano 10.065 coincidem com a passagem do solstício de verão na Nigéria, com a chegada do mês de junho. No passado, antes de colonizadores, junho era tempo de Ano Novo nos dois lados dos hemisférios Norte e Sul, na Nigéria ou no nordeste do Brasil.
Água, mel e caça não podem acabar: a cosmologia do povo Indígena Awá-Guajá e a ameaça do céu cair sobre nossas cabeças | Maria das Glória Feitosa Freitas ou Yeye Oribato Obàtálá Ilé Ifè
Adentrando a cosmologia dos Awá-Guajá, através de várias leituras, é possível perceber como, para este povo, a destruição da floresta é a destruição da vida da Terra e do céu, é uma ameaça real de fome terrestre e fome celestial.