Segundo encontro “SIMBIOSES – Refúgios para espantar o Antropoceno”

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Convidamos todos para o “2o. SIMBIOSES – Encontro de artes, ciências, filosofias e mudanças climáticas” que terá como tema “Refúgios para espantar o Antropoceno” e vai receber: Claudia Tavares (artista visual e doutora pela UERJ), Antonio Carlos Amorim (professor da FE-Unicamp e do grupo OLHO) e Vitor Chiodi (antropólogo e doutorando do IFCH-Unicamp), na sexta-feira 22/11, das 14h às 17:30, na sala ED06 da Faculdade de Educação da Unicamp.

Programação | 2o. SIMBIOSES “Refúgios para espantar o Antropoceno”

Claudia Tavares “Uma artista e duas florestas”

A proposta é apresentar duas experiências artísticas próprias em duas florestas distintas: uma sertaneja, outra amazônica. Os trabalhos ou experimentos desenvolvidos em ambas florestas levam em conta suas particularidades e dialogam com seus ambientes, mas também partem da ideia comum de convocar a natureza como coautora do trabalho de arte, deslocando-a de um lugar de objeto de contemplação e/ou exploração para um lugar de sujeito, de agente que assume o lugar de parceria em trabalhos de arte.

Claudia Tavares é Doutora em Processos Artísticos Contemporâneos pelo Instituto de Artes UERJ, sendo contemplada com a Bolsa Faperj Nota 10 2016 e Bolsa Capes PDSE 2017. É Mestra em Artes pela Goldsmiths College, Londres e em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes, UFRJ. O trabalho artístico se apoia principalmente na linguagem da fotografia e do vídeo, com pensamento instalativo em convívio com objetos, desenhos e cadernos de artista.

Antonio Carlos Rodrigues de Amorim “Entre-imagens e o refúgio sensível das existências”

Procurarei apresentar vídeos experimentais em que as imagens e sons são disparadores de um pensamento transversal sobre as possibilidades de as diferenças seguirem existindo nos tempos atuais.

Antonio Carlos Amorim é professor Livre Docente na Faculdade de Educação da Unicamp e pesquisador do Laboratório de Estudos Audiovisuais (Olho) e Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). Pesquisador Principal do Projeto Temático Fapesp – INCT para Mudanças Climáticas (INCT-MC) – Processo 14/50848-9.

Yama Chiodi “Como escrevem os fungos? Escritas moleculares e as potências microontológicas”

Fungos escrevem e pensam para escrever. E eles não estão sozinhos. Esse é o princípio radical que governa meu experimento. Se deixamos que as escalas pequenas demais para os olhos humanos nos afetem, começamos a ver as potências do que Debuleena Roy chamou de microontologias. Microontologias podem mostrar que antropocêntrico não é imaginar que fungos e bactérias possam pensar e escrever, mas assumir que essas atividades sejam invenções e propriedades humanas. Se as vidas microbiológicas emaranhadas escrevem e pensam, como o fazem? Podem os fungos ensinar metodologias científicas? O que podemos aprender com os fungos para pensar uma política para as mudanças climáticas?

Vitor Chiodi é antropólogo e doutorando em Ciências Sociais pela Unicamp. Explora os encontros multiespécies que fazem arte, antropologia e biologia se confundirem. Membro do Laboratório de Ficção, Ciências e Cultura (LABFICC).

Este evento conta com o apoio do Mestrado em Divulgação Científica e Cultural (MDCC), do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e faz parte do projeto INCT-Mudanças Climáticas Fase 2, financiado por: CNPq projeto 465501/2014-1, FAPESP projeto 2014/50848-9 e CAPES projeto 16/2014. É organizado pelo grupo multiTÃO, sob coordenação de Susana Oliveira Dias (Labjor-Nudecri-Cocen-Unicamp).

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