Ulei, corpo ancestral | Lilly Baniwa, Vera Moura Tukano, Mawanaya Waujá, Davina Marques e Alik Wunder

Título | Ulei, corpo ancestral

Com o Vestibular Indígena, desde 2019, uma comunidade multiétnica se formou em nossa universidade. Em 2024 estudam nos diversos cursos por volta de 400 indígenas, pertencentes a mais de 45 diferentes povos. São inúmeros os desafios e as potencialidades dessa política afirmativa recente. O projeto “Livros Vivos: saberes indígenas, saberes vegetais” cria possibilidades de encontro de saberes, de experiências de vida, de potências criativas alimentadas pelas poéticas ancestrais e experimentações artísticas. É também um espaço-tempo de apoio mútuo em meio à saudade, à distância do rio, da família, da mata, da roça, da língua-mãe. Ulei na língua Aruak, falada pelo povo Waujá significa mandioca. Este ensaio fotográfico faz parte do filme “Ulei, corpo ancestral” realizado a partir das experiências e narrativas de seis estudantes pertencentes a cinco diferentes povos indígenas. A mandioca como um corpo ancestral vivo, que é cuidada e que cuida, aparece nessas diferentes narrativas e foi o que guiou as criações com palavras e imagens no projeto. 

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| FICHA TÉCNICA |

Realização | Projeto “Livros Vivos: saberes indígenas, saberes vegetais”com Lilly Baniwa, Vera Moura Tukano, Mawanaya Waujá, Davina Marques e Alik Wunder

Direção de Arte | Lilly Baniwa

Encenação | Vera Moura Tukano e Mawanaya Waujá

Fotografias | Davina Marques e Alik Wunder

Local | Terrinha, Serra da Pedra Branca, Caldas, MG

Ano | 2024