Por Maria da Glória Feitosa Freitas ou Yeye Oribato Obàtálá Ilé Ifè[1]
Caminhamos para uma década em que somos produtores de conteúdo, eu e Obà Oribato Obàtálá Ilé Ifè. Os materiais são escritos por Obá Oribato em língua do povo Yoruba, um dos povos da Nigéria. A língua yoruba era uma das línguas faladas no decorrer dos longos tempos de escravização nas ruas de Salvador e em outras cidades brasileiras, em que pessoas do povo Yoruba foram trazidas das terras da atual Nigéria e de outros países vizinhos, do continente africano até o Brasil.
Obà Oribato traduz os saberes orais do povo Yoruba para a língua inglesa e nós, eu e ele, ajustamos para o português do Brasil e para escritas compatíveis com diversas redes sociais e os seguidores de nossas publicações. Distribuímos os conteúdos por contas e página de redes sociais como Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram.
Usando o nome do Obá Oribato Obàtálá Ilé Ifè, título que ele recebeu a partir da coroação de 2018, em uma das redes sociais, na página do Facebook, que apresenta mais de 4 mil seguidores, ele se apresenta assim: “Sou um dos Reis Isoro (rei sacerdotal Yoruba). Fui coroado rei tradicional no e do Templo de Obàtálá de Ilé Ifè. Nesse Obàtálá Holytemple meus ancestrais se iniciaram e fizeram parte do grupo de Obàs”.
(Leia a coluna assinada completa em pdf)
[1] Pesquisadora Colaboradora no Labjor-Unicamp, Doutora em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC), membro da Casa dos Atoris de Obàtálá e Yemòó. Email: gloriafreitas@alumni.usp.br