Podemos sonhar com um futuro no Antropoceno? | Alexandre Araújo Costa

Alexandre Araújo Costa é Bacharel em Física pela Universidade Federal do Ceará (1992), Mestre em Física pela Universidade Federal do Ceará (1995), Doutor em Ciências Atmosféricas pela Colorado State University (2000), com Pós-Doutorado pela Universidade de Yale (2004-2005). Fui Gerente do Departamento de Meteorologia e Oceanografia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (2005-2008) e atualmente sou Professor Titular da Universidade Estadual do Ceará. Tenho atuado principalmente nos seguintes temas: Microfísica e Macrofísica de Nuvens, Modelagem Atmosférica, Climatologia Física, Mudanças Climáticas e Meteorologia Aplicada. Publiquei mais de 40 artigos em periódicos científicos com revisor e mais de uma centena de trabalhos completos em anais de eventos científicos. Colaborei com o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas em seu Primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN) como autor principal. No entanto, mais do que uma produtividade acadêmica contabilizada nestes números e títulos, considero fundamental que pensemos sobre que ciência desenvolvemos e a serviço de quem ela se coloca. Num contexto de crise ecológica e profundo fosso social, os avanços científicos devem, inequivocamente, se colocar a serviço da defesa da vida, do equilíbrio ambiental e climático e do combate às injustiças em nossa sociedade. Links: http://oquevocefariasesoubesse.blogsp… https://www.youtube.com/channel/UCxgR…

 

Conversações Filosóficas

Série de Entrevistas

Caio Souto

 

Neste conjunto de entrevistas, o canal Conversações Filosóficas entrevistou pesquisadoras e pesquisadores que problematizam a crise atual que vivenciamos atualmente em seus mais diversos sentidos, como por exemplo econômico, médico-sanitário, científico, ético-político, sociológico, filosófico e/ou existencial. São conversas sobre o negacionismo científico, sobre a importância de uma pedagogia científica, sobre o acesso à população das pesquisas que envolvem questões que concernem a todos nós e ao mundo atual em que vivemos. Também são conversas sobre as relações de força estabelecidas por grandes grupos que são contrários à produção científica, a relação entre a narrativa histórica, a narrativa literária e a narrativa de testemunho, sobre o contexto histórico do autoritarismo brasileiro, sobre os efeitos da ascensão do fundamentalismo neopentecostal e o declínio da igreja católica na compreensão do poder teológico-político no Brasil. Foram tematizadas em tais conversas, ainda, as possíveis alianças entre o pensamento científico contemporâneo ocidental e o pensamento indígena de autores como Krenak, Kopenawa, entre outros.