“Experimentando a relação entre a modelagem climática, os saberes indígenas e a ciência do amor” – entrevista com Paulo Nobre | Emanuely Miranda

Em entrevista à Climacom, Paulo Nobre defende ações que combinam o âmbito pessoal ao coletivo, apela para o reconhecimento das espiritualidades indígenas como forma de saber e reivindica políticas públicas de adaptação e mitigação. 

Por: Emanuely Miranda[1]

Editora: Susana Dias

 

Como será o futuro? Filmes e livros de ficção científica se interessam por essa pergunta e tentam, por meio das artes, respondê-la. Enquanto isso, as mais diversas vertentes religiosas defendem suas narrativas a respeito. Parece haver uma ansiedade coletiva que  se indaga sobre o que haverá de ser. Mas e a ciência? O que ela tem a dizer nesse sentido? 

Para a modelagem climática, o que está por vir pode ser imaginado por meio de articulações entre ciências exatas. Juntas, elas tateiam explicações e modelam possibilidades vindouras. No entanto, contrariando suas próprias classificações e rigores, as mesmas produzem incertezas. 

Assim sendo, quando questionado sobre o que podemos de fato imaginar para o futuro, Paulo Nobre (doutor em meteorologia pela University of Maryland, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e coordenador do tema transversal de Modelagem Climática do INCT Mudanças Climáticas – Fase 2) desafia os fatos da racionalidade ocidental e acadêmica a fim de propor o amor como ficção possível.

(Leia a entrevista completa em PDF).

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[1] Mestra em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), jornalista da ClimaCom, bolsista TT Fapesp no projeto INCT-Mudanças Climáticas Fase 2 financiado pelo CNPq (465501/2014-1), FAPESP (2014/50848-9) e CAPES (16/2014), sob orientação de Susana Dias. Integra o coletivo e grupo de Pesquisa | multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações (CNPq). Email: emanuelymiranda.em@gmail.com