Negar a história é uma forma de governo | Patrícia Valim e Alexandre Avelar

Patrícia Valim possui graduação em pedagogia pelo Centro Universitário Fundação Santo André (1996) e graduação em HISTÓRIA (2003) também pela Fundação Santo André. É Mestre em História Social (2007) e Doutora em História Econômica (2013), ambos pela Universidade de São Paulo. Desenvolveu pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em História na UFBA, com bolsa CAPES/PNPD, durante o período de dezembro/2013 – janeiro/2015. Lecionou por oito anos nas graduações de História, Pedagogia e Serviço Social em IES privadas de São Paulo. Atualmente é Professora Adjunta de História do Brasil Colonial no Departamento de História da UFBA. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Colônia e História Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Bahia; Produção, Circulação e Consumo no Brasil Colonial, Conjunturas Insurgentes, Cultura Política e Cultura Jurídica no Brasil Colonial; Justiça e Poder na Crise do Antigo Regime; Conjuração Baiana de 1798; Lutas pela Independência Política na Bahia.

Alexandre Avelar possui graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997), mestrado em Historia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2001) e doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2006). Desenvolveu estágio pós-doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) em 2016-2017. É Professor Associado II da Universidade Federal de Uberlândia e Pesquisador do CNPq (Bolsista Produtividade). Tem experiência na área de História, com ênfase em Estado e Sociedade, Teoria da História e Historiografia, atuando principalmente nos seguintes temas: historiografia, intelectuais, escrita da História e biografia.

 

Conversações Filosóficas

Série de Entrevistas

Caio Souto

 

Neste conjunto de entrevistas, o canal Conversações Filosóficas entrevistou pesquisadoras e pesquisadores que problematizam a crise atual que vivenciamos atualmente em seus mais diversos sentidos, como por exemplo econômico, médico-sanitário, científico, ético-político, sociológico, filosófico e/ou existencial. São conversas sobre o negacionismo científico, sobre a importância de uma pedagogia científica, sobre o acesso à população das pesquisas que envolvem questões que concernem a todos nós e ao mundo atual em que vivemos. Também são conversas sobre as relações de força estabelecidas por grandes grupos que são contrários à produção científica, a relação entre a narrativa histórica, a narrativa literária e a narrativa de testemunho, sobre o contexto histórico do autoritarismo brasileiro, sobre os efeitos da ascensão do fundamentalismo neopentecostal e o declínio da igreja católica na compreensão do poder teológico-político no Brasil. Foram tematizadas em tais conversas, ainda, as possíveis alianças entre o pensamento científico contemporâneo ocidental e o pensamento indígena de autores como Krenak, Kopenawa, entre outros.