[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_text_separator title=”Estação Experimental de Divulgação Científica das Mudanças Climáticas” title_align=”separator_align_center” color=”grey”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/4″][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]
Por Michele Gonçalves e Susana Dias
Palavras-chave
imagens, palavras, mudanças climáticas, comunicação, dissenso , intervenção coletiva, instalação
Problema
Imagens e palavras veiculados comumente na mídia na comunicação das mudanças climáticas estão presas a clichês, desejam afetar o público transmitindo mensagens de ordem e buscando acordos visuais e consensos políticos e expõem padrões representacionais que querem capturar passado e futuro em reconstituições e previsões que se fecham em uma direção única de catástrofe e fim dos tempos. São carregados de fixações de significados, sentidos e funcionamentos que buscam o consenso entre público, ciência e comunicação
Proposta
realizar uma instalação durante o evento “Experimentando em Redes”, criado pela equipe da Revista ClimaCom em parceria com o grupo MultiTÃO, na qual o público é convidados a propor a essas imagens e palavras outros encontros estabelecidos fora dos territórios delimitados por legendas e guiados por descrições textuais; e a procurar por outras possibilidades e intensidades junto aos clichês, lançando-as a movimentos inusitados
Objetivos
– tornar visíveis os funcionamentos das imagens e palavras na comunicação das mudanças climáticas;
– abri-los para outras possibilidades, lógicas, tensões e desequilíbrios;
– buscar novas potencialidades para eles;
– encontrar a força de dissenso entre eles
Materiais
imagens clichês da comunicação das mudanças climáticas retiradas de jornais e revistas (desastres naturais, populações humanas, desmatamento, gráficos e tabelas sobre o clima, etc); cola, durex, tesoura, estilete, tinta, linhas, agulhas, câmeras, livros de poesia e literatura potentes para multiplicar as possibilidades das mudanças climáticas e da comunicação em torno delas
Procedimento
recortamos as imagens dos jornais e revistas e iniciamos o processo de rasurá-las para esvaziar seus significados e assim tentar trazer outras potências a elas: em grupo e de forma completamente livre, cortamos, amassamos, rasgamos, costuramos, pintamos as imagens e compusemos um mosaico delas coladas num painel vertical sobre o qual eram projetadas outras imagens e sons aberrantes; as intervenções puderam ser feitas nas imagens isoladas para posterior fixação no painel e também no conjunto de imagens que formavam o mosaico, o qual se se modificava a cada nova contribuição coletiva; os livros poéticos e literários eram ofertados para que suas palavras pudessem compor com o mosaico de imagens; enquanto a atividade se seguia, filmagens amadoras eram realizadas por quem se propusesse a carregar a câmera e registrar a oficina; os sons oriundos das rasuras nas imagens e da leitura dos trechos dos livros também era capturado pelos integrantes
Resultados
participantes envolvidos na experimentação de possibilidades distintas para imagens já desgastadas na comunicação das mudanças climáticas; movimentação de problemas e questionamentos dentre os participantes; a filmagens geraram um vídeo que problematizou a divulgação científica das mudanças climáticas e foi apresentado na 66 e 67 SBPC
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