[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_text_separator title=”Ensaio Poético-Visual: Cortejo de Rio” title_align=”separator_align_center” color=”grey”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/6″][/vc_column][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Por Janaína Quitério e Tatiana Plens

Palavras-chave

cortejo; dança; fotografia; poema; rios soterrados; mudanças climáticas;

Problema

Depois de terminada a ação-cortejo “Rios de Luz”, que reuniu artistas, pesquisadores e estudantes interessados nas questões hídricas relacionadas às mudanças climáticas em 2 de outubro de 2015, e os levou a percorrer lentamente e iluminar o caminho feito pelo córrego Tanquinho, hoje canalizado, nas ruas do centro de Campinas, como divulgar essa experiência, como esboçar uma escrita contagiada pelas sensações, pelos afetos, por um ser-rio?

Proposta

Na escrita por imagens e palavras, produzir um ensaio poético com a potência de corpos como rios de luz, que escapam dos laboratórios e dos museus e vazam pela superfície da cidade.

Objetivos

Produzir uma escrita por imagens e palavras afetada pelas sensações e afetos de ser-rio, contaminada pelas forças engendradas pela realização do Cortejo Rios de Luz

Materiais

 Palavras, fotografias, linhas, arames

Procedimento

  A criação se deu por meio da escrita de um poema, escrito em nove estrofes de nove versos cada – número que remete ao fim e pressagia os recomeços -; e de um ensaio visual concebido a partir do atravessamento das fotografias produzidas no cortejo por linhas e arames, e pela produção de legendas para as imagens que não tentam dizer sobre, mas se compor com as forças geradas pela ação-cortejo e pelas palavras e imagens do ensaio poético

Resultados

 A produção do ensaio buscou variar a escrita na divulgação das questões hídricas e das mudanças climáticas, contagiar poema, fotografias e legendas pela força do fluxo do rio. Nessa tentativa de invenção de outros modos de funcionamento para imagens e palavras na divulgação, diferentes atravessamentos foram operados. Rio que é atravessado por luzes de velas, corpos que são atravessados pelas águas do rio, rio que atravessa e versa um poema, fotografias que são perfuradas e atravessadas em sua superfície por água e luz e ganham uma possibilidade de variação também. Um modo de divulgar que não pretendeu dar forma ao que foi a ação-cortejo, mas sim tornar-se uma escrita-fluxo, que se deixa ser tocada, contaminada e produz novos acontecimentos a partir de cada encontro.

[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/6″][/vc_column][/vc_row]