Escrever e publicar em tempos de catástrofe


Natalia Monzón Montebello[1] e Ana Godoy[2]

 

Filósofa com formação em química, Isabelle Stengers é professora de filosofia da ciência na Universidade livre de Bruxelas. Talvez seus trabalhos de maior divulgação no Brasil foram escritos junto a Ilya Prigogine, como é o caso de A nova aliança — metamorfose de ciência, publicado em 1984 pela editora da Universidade Nacional de Brasília, e de O fim das certezas — tempo, caos e as leis da natureza, que a editora da Universidade Estadual Paulista publica em 1996. Tanto Stengers quanto Prigogine são leitores atentos de Gilles Deleuze, descrevendo um certo deslizamento fora dos territórios duros, ditos tradicionais, do conhecimento científico. Também em coautoria, junto a León Chertok, a editora Jorge Zahar publicou em 1990 o livro O coração e a razão — a hipnose de Lavoisier a Lacan. E há, ainda, duas obras de sua exclusiva autoria publicadas no Brasil: Quem tem medo da ciência? — ciência e poderes, da editora Siciliano, de 1990, e A invenção das ciências modernas, da Editora 34, de 2002.

Até que, em 2015, a editora Cosac Naify, hoje oficialmente encerrada, publica seu No tempo das catástrofes, no interior da série que tem o eloquente nome de Exit

Já de saída, a Coleção Exit da Cosac Naify apresenta-se, no site da editora, como recurso para pensar as questões do século XXI. Dessa maneira, os editores prometem “[…] um espaço que busca identificar e analisar criticamente vários temas do mundo contemporâneo”[3]. E esse espaço, lamentavelmente breve, é inaugurado em 2014 com 24/7 — capitalismo tardio e os fins do sono, de Jonathan Crary, professor de arte moderna da Universidade Columbia, em Nova Iorque. Segue-se, em 2015, Teoria do drone, do jovem filósofo francês Grégoire Chamayou, que a editora apresenta com um ensaio crítico que “[…] trata das implicações éticas, jurídicas e filosóficas da atuação de drones armados — veículos aéreos, não tripulados, controlados à distância, com câmeras de alta definição e armados de mísseis —, como estratégia de controle territorial e de guerra contemporâneos”[4]. Do limiar do homem sem sono, funcionando produtivamente 24 horas por dia, 7 dias por semana, isto é, do homem de um capitalismo não humano, passando pela guerra teleguiada, também não humana, limiar do espaço que de campo de batalha torna-se intensidade potencial, virtual e real da imanência da guerra, a coleção devém num mundo provavelmente demasiado humano, no catastrófico antropoceno que Isabelle Stengers desenha em No tempo das catástrofes, no próprio limiar do vivente. Encerrando-se, junto com a editora, a coleção Exit com o incômodo ensaio de Stengers.

Incômodo, num mundo onde, à força de cúpulas, acordos e tratados (governamentais e/ou acadêmicos, tanto faz), são apaziguadas as questões das chamadas mudanças climáticas — essa denominação, ela mesma, um apaziguamento. Stengers dispensa as meias palavras: não se trata de crise, mas de catástrofe. No tempo das catástrofes foi inicialmente publicado como Au temps des catastrophes. Résister à la barbarie qui vient, pela editora La Découvert, de Paris, em 2008. Sobra dizer que algo do impacto — ou melhor, do incômodo — do título em francês perde-se na edição brasileira… Novamente, sem meias palavras: não se trata de um certo “excesso (corrigível?) de capitalismo”, mas de barbárie.

A edição brasileira acompanha a francesa na breve apresentação que a autora faz de seu ensaio. Breve, porém precisa: Stengers se reconhece, em seu ensaio, no cristalino gesto de uma intervenção, à maneira daquele que, num debate, “[…] toma a palavra e apresenta o que está sendo debatido ‘de uma maneira um pouco diferente’, provocando uma pequena pausa” (p. 5 da edição brasileira). Intervenção, isto é, uma pausa, um deslizamento, um abalo menor, um ruído…, de maneira nenhuma um tratado profético/profilático, de maneira nenhuma uma demonstração e um aviso, como a própria autora afirma. Esse seu ensaio/intervenção desdobra-se de uma primeira intervenção sua, durante um debate na televisão belga, a respeito de nosso despreparo para estes tempos catastróficos. Breve será também o ensaio, então, que busca transmitir (não convencer) “[…] o que nos faz sentir, pensar, imaginar” (p. 5 da edição brasileira).

Assim como no Brasil, nos Estados Unidos, também em 2015, aparece a tradução do ensaio de Isabelle Stengers, In Catastrophic Times: Resisting the Coming Barbarism, mas desta vez em edição eletrônica, aberta. E desta vez prefaciada especialmente pela própria autora. A edição norte-americana foi preparada pela Open Humanities Press em colaboração com a Meson Press, dentro da série Critical Climate Change, sob a direção de Tom Cohen e Claire Colebrook. A Open Humanities Press propõe disponibilizar livremente, ou seja, gratuitamente, obras do pensamento crítico contemporâneo a leitores de qualquer canto do planeta. Alteração do suporte, alteração do espaço, da intensidade, do princípio: há uma intervenção na intervenção, um deslizamento outro, para fora do campo, do território demarcado pelo papel (em todos os sentidos) cultural, comercial e político do livro.

Na apresentação da série, Tom Cohen e Claire Colebrook pontuam que asensação atual de esgotamento, decadência, mutação e exaustão exige novos modos de endereçamento, novos estilos de publicação e autoria, e novos formatos e velocidades de distribuição”[5]. A importância da proposta dessa colocação está em que ela articula o esgotamento de um certo modo de habitar o planeta à urgência de uma transformação também na compreensão que temos do endereçamento e do estilo daquilo que escrevemos, isto é, do modo como nos colocamos na relação com o outro qualquer a quem chamamos leitor. É nesse sentido que um modo de habitar o planeta é inseparável do modo como produzimos a escrita que toma os processos que o atravessam. Ao contrário do que possa parecer, a exigência aqui é ainda mais alta que aquela posta até então, em que as singularidades dos modos de existência são rebatidas sobre o capitalismo, que deveria dar a última palavra sobre tudo. Supor que tal funcionamento aconteça exclusivamente na esfera das instituições é o que ajuda a manter bloqueadas as passagens que porventura criamos individual e coletivamente. A proposta da série, nesse sentido, afirma a imanência dos modos de dizer e a potência singular dos mundos que neles estão enovelados, abrindo-se às velocidades outras que desde aí são experimentadas. Romper com o modo único de editar, publicar e distribuir participa, portanto, da ruptura radical com um certo tipo de mundo que se pretende único, e que por mais sedutor que se apresente e que de nós se acerque, sua marca segue sendo a de uma violência discreta e insidiosa que nos penetra por todos os lados: a de nos fazer dizer, escrever, pensar e agir de uma certa maneira – pois o que aí está implicado é precisamente a intervenção nas maneiras de perceber que configuram os mundos singulares que constituímos e que nos constituem.

Uma vez que as mudanças climáticas põem em jogo as diversas dimensões de nossa existência individual e coletiva, pressionando no sentido de uma reconfiguração vital, Cohen e Colenbrook assinalam a necessidade de que esta reconfiguração se dê também “nos modelos conceituais, premissas políticas e definições de ‘vida’”[6]. Com extrema acuidade, os editores afirmam a importância de publicar “em forma experimental monografias oportunas que redefinem os limites dos campos disciplinares, a interface das linguagens conceituais e científicas, e das intervenções geomorfológicos e geopolíticas”[7]. Isso porque – aspecto que distingue a série e a põe em relação com iniciativas outras engendradas em outros lugares – parte-se de uma compreensão de mudanças climáticas que se volta para as mutações do contemporâneo, e portanto para as mutações dos modos de conhecer e pensar que correspondem “às temporalidades da mutação terrestre”[8]. Tais mutações, desafiadoras sob qualquer ângulo que se as tome, dizem respeito também ao encontro necessário e vital entre intelectuais, pesquisadores, conceitos, ações e leitores, encontro cujo critério não passa pela compra e a venda de livros (ou artigos, dentre outros produtos denominados “acadêmicos”), mas por certa disposição ressoante em relação ao que se passa, ao que se nos passa.

No prefácio dedicado à edição norte-americana, Stengers retoma certa inquietação que experimentam alguns intelectuais e pesquisadores contemporâneos ao enviarem seus manuscritos para as editoras, qual seja: o que é necessário fazer? Mostrar a atualidade daquilo que se problematiza para levar o leitor para a discussão que importa – o que se está vivendo em consequência da crise financeira –, ou resistir à maneira pela qual o capitalismo, liberado daquilo que o limita, impõe seu próprio horizonte temporal? Tais questões, do modo como as tomamos aqui, reenviam-nos para a relação complicada posta pela finitude de um modo de relação que se explicita no desarranjo financeiro – ele mesmo nos confrontando ao ilimitado no capitalismo e também ao ilimitado da potência de resistir, cuja expressão, em arranjos concretos (e complexos), porta sua própria e sempre renovada finitude. Nesse jogo entre finito e infinito, a catástrofe sinaliza a coincidência derradeira entre o ilimitado no capitalismo e a finitude de nossas existências e da Terra tal qual a conhecemos.

Stengers, no decurso do prefácio, lança o olhar para o que se passou no período que separa a primeira edição desta. De forma clara, ela pontua que o grande embate que se prepara já não se dá propriamente entre negar ou não o aquecimento global e as mudanças climáticas, mas na assunção da solução pela geogenharia, cuja “incerteza radical em relação às catástrofes que é susceptível de produzir, para não falar de sua eficácia, não vai fazer com que a máquina capitalista hesite, porque ela é incapaz de hesitação: não pode fazer outra coisa senão definir todas as situações como uma fonte de lucro” (p. 8-9 da edição norte-americana).

A entrada em cena da geogenharia, num futuro próximo, se apresentaria, segundo a autora, como a solução “lógica”, uma vez que corresponderia às demandas da financeirização da vida e afirmaria “que o caminho capitalista técnico-industrial, é o único viável” (p. 9 da edição norte-americana). Stengers vê aqui a produção infinita da guerra, que nos tornaria a todos reféns, constrangendo-nos “a servir mestres que se apresentarão como salvadores” (p. 9 da edição norte-americana) contra um inimigo invencível (o aquecimento global) que deve ser sempre mantido à distância. Esta seria, em seu ponto de vista, a fabricação da “solução infernal”, em que nos conformamos a ser reféns trabalhando em proveito do mercado da guerra, alavancado pela geoengenharia, contra o aquecimento global ou, se não o fizéssemos, seria o fim do mundo.

Mas a importância dessa reflexão, cujo caráter ficcional a autora não despreza, vem a propósito não de uma imobilização, mas de um questionamento direto àqueles, notadamente os cientistas, os intelectuais, que pensaram que “era suficiente soar o alarme negligenciando o fato de que os poderes políticos tinham apenas entregado o leme ao capitalismo e renunciado solenemente a qualquer liberdade de ação” (p. 10 da edição norte-americana), mas também àqueles que aderiram às promessas do capitalismo verde. Nesta investida, Stengers chamará atenção para algo que cada geração, a seu modo, perde ou corre o risco de perder: a transversalidade das lutas.

O que a mobilizou a escrever seu ensaio foi justamente este conjunto de “aqueles” que dessa ou daquela maneira viram as mudanças climáticas como parte do argumento para a reconciliação dos “homens de boa vontade”, como meio de imposição da “paz social” e de instalação do moralismo burocrático culpabilizador – “Não tínhamos nós já começado a ouvir que mesmo os desempregados devem aprender a reduzir a sua pegada de carbono?” (p. 11 da edição norte-americana). O problema de todos que a todos cabe solucionar: o ônus de pagar a dívida contraída pelos “Estados ao entregarem o futuro (em toda a sua opacidade) ao capitalismo” (p. 11 da edição norte-americana).

Nesse sentido, a transversalidade das lutas, para a autora, diz respeito também ao enfrentamento de quaisquer grandes narrativas conceituais “perfeitamente compatíveis com a miragem do antropoceno” (p. 12 da edição norte-americana) e que tendem a envenenar a nova geração de ativistas que confronta concretamente uma racionalidade de Estado, e “todos aqueles que estão experimentando com possibilidades de modos de viver e de cooperar que haviam sido destruídos em nome do progresso” (p. 12 da edição norte-americana).

Stengers encerra o prefácio dizendo que o livro se endereça aos que lutam e experimentam para responder às questões postas por uma natureza que foi deslocada de seu papel tradicional. E o empreendimento arriscado que o conjunto de ensaios se propõe é formular essas questões como uma espécie de antídoto para o veneno das grandes narrativas deixado pela geração da qual ela faz parte.

Questão (im)provável: qual a importância do livro ser publicado por esta ou aquela editora, nesta ou naquela coleção, uma vez que, aparentemente, o que importa é o tal do “livro em si” – espécie de entidade pseudokantiana dotada de uma existência previamente dada, que mesmo desprovida de qualquer humor quase filosófico seria, ao fim e ao cabo, identicamente publicado aqui e ali? Afinal, mudam-se as capas, o papel é mais ou menos pólen, mas a “coisa” é sempre a mesma. E uma vez que o que importa é o livro “em si”, ele se transforma numa espécie de dispositivo pacificador, em nada diferente das ações corporativas que nos transformam em devedores satisfeitos (mais ou menos bem vestidos, alimentados e “lidos”) na conta do carbono, da água etc. Assim é que o desprezo pelo agenciamento livro oblitera justamente os agenciamentos dos quais ele participa, bem como certa reverberação das mutações em curso.

O quê, afinal, nos faz hoje sentir, pensar, imaginar? Ou talvez: como sentimos, pensamos, imaginamos hoje, em tempos catastróficos? É uma questão que vai de encontro à história, à memória e à existência de cada um. Uma questão antes ética do que política — e por isso mesmo diretamente política. Uma questão-mundo, mundo que range em cada existência, sentida, pensada, imaginada nas maneiras de dizer… E dizer é uma prática: não é só o que se diz, o problema da verdade, mas o gesto, aquilo que se faz, um problema de luta, um confronto contra o tempo, precisamente contra a verdade do tempo. “Nada a ver com o significante”[9], diz Gilles Deleuze, em 1972 (já então em tempos catastróficos), em conversa com Michel Foucault. Um livro que se apresenta como intervenção e que nos dispensa de toda metafísica do livro em si, da obra, de um pensamento da verdade; um livro-intervenção coloca-nos no vivaz, porém incômodo ponto de fuga em que podemos não mais dizer “isto é”, em que não mais falamos pelos outros. Não há mais sujeito, homem/planeta, a ser salvo, não há mais futuro a ser prometido, não há, em suma, mais mistério a ser desvendado. Um livro, dizemos ainda com Deleuze e Foucault, é uma caixa de ferramentas: use-o! Se lhe servir, use-o!

Livro intervenção ensaio caixa de ferramentas, num mundo em colapso: afinada com o pensamento molecular de Deleuze, Stengers abre mão das salvações institucionais. Nesse sentido, seu texto nos convida à análise crítica, e urgente, de um plano político que insiste, pelo alto, em medidas inter, trans, na verdade pluri-nacionais, pautadas pela noção dos direitos universais, pelo discurso das garantias desses direitos, da liberdade de ir e vir, passando pela liberdade de expressão/pensamento às liberdades identitárias, de minorias e vítimas em geral. Estranhas liberdades, a cada vez mais soterradas sob a densa névoa de um mundo a ser salvo, de um futuro a ser repartido, o mais justamente possível, embora nunca cheguemos a uma reflexão certeira a respeito da justiça. De qualquer modo, é o apelo aos direitos do homem, de cada homem em todos seus imagináveis gêneros e situações, que ainda comanda, como desde os prenúncios do capitalismo, nossas ações globais (ou, na maioria dos casos, nossas intenções globais) em proveito da vida futura. Assim como já o fizera Deleuze, e uns outros, Stengers convida-nos a pensar de uma maneira outra, de n-1 maneiras outras… Não vamos salvar o planeta, e não vamos resolver uma suposta crise ambiental, pois a catástrofe já está instalada: do antropoceno ao capitaloceno, nossa pegada planetária revira do avesso as eras geológicas, devorando todo tempo pela escala humana, sem dúvida demasiado humana. Não mais um “capitalismo do bem”, mas uma vida outra, multiplicidade. Se o ensaio abre-se à experimentação, e permanece em aberto, ele também dispensa o universalismo centralista e hierárquico (e hierarquizante) dos tratados. Antes de qualquer coisa, Stengers nos propõe uma outra língua, uma língua menor, livre, da palavra que cria.

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Em setembro de 2014, aconteceu na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, o colóquio Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à Idade da Terra, organizado pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN-UFRJ), pela filósofa Débora Danowski, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), e pelo antropólogo Bruno Latour, do Instituto de Estudos Políticos de Paris. Cabe primeiro dizer que as palestras do colóquio foram disponibilizadas num canal do Youtube, assim como os textos, que se encontram no site do evento[10]. Novamente, o território do saber científico, tradicionalmente demarcado pelo espaço acadêmico — do papel impresso à sala de conferências — é pulverizado nos espaços moventes da Internet. E Isabelle Stengers estava entre os palestrantes.

Numa resenha do evento que a revista Piauí publicou em sua edição de outubro de 2014[11], encontram-se algumas declarações de Stengers, oferecidas durante uma entrevista: “Os cientistas do clima precisam de apoio. Eles devem desconfiar de seus aliados tradicionais – as empresas e o Estado –, que podem se apropriar completamente do problema com consequências catastróficas”. Um ano mais tarde, a frase de Stengers parece encontrar novo redimensionamento e outro endereçamento no prólogo da edição norte-americana de seu livro. Eis o detalhe: não se trata de defender, de salvar, nem mesmo de demonstrar ou mostrar o problema, trata-se de inventar outras palavras, ou melhor, outros modos de dizer, outros textos: textos livres do Estado. Do Estado e seus direitos, suas garantias, seus tratados, seu livros…

 

Referências

 

FOUCAULT, Michel; DELEUZE, Gilles. Os intelectuais e o pode”. In: FOUCAULT, Michel. Estratégia, poder-saber. Ditos & Escritos, IV. Tradução de Vera Lúcia Avelar Ribeiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003, p. 39.

 

Recebido em: 15/11/2015

Aceito em: 15/11/2015


 

[1] Natalia M. Montebello é doutora em Ciências Sociais (Ciência Política) pela Pontifícia Universidade Católica. Atualmente é professora visitante do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde realiza seus estudos de pós-dourotado (financiamento CAPES).

[2] Ana Godoy é doutora em Ciências Sociais (Ciência Política) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUSP). É pesquisadora associada da Sub-rede Divulgação Científica e Mudança Climática – Rede Clima (financiamento CNPq).

[3] Cosac & Naify. Disponível em: <http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/2948/No-tempo-das-cat%C3%A1strofes.aspx>. Acesso em: nov. 2015.

[4] Cosac & Naify. Disponível em: <http://editora.cosacnaify.com.br/ObraSinopse/2832/Teoria-do-drone.aspx>. Acesso em: nov. 2015.

[5] Disponível em: <http://openhumanitiespress.org/critical-climate-change.html>. Acesso em: nov. 2015.

[6] Disponível em: <http://openhumanitiespress.org/critical-climate-change.html>. Acesso em: nov. 2015.

[7] Disponível em: <http://openhumanitiespress.org/critical-climate-change.html>. Acesso em: nov. 2015.

[8] Disponível em: <http://openhumanitiespress.org/critical-climate-change.html>. Acesso em: nov. 2015.

[9] FOUCAULT; DELEUZE, 2003, p. 39.

[10] Disponível em: <http://osmilnomesdegaia.eco.br/>. Acesso em: dez. 2015.

[11] Disponível em: <http://revistapiaui.estadao.com.br/materia/esse-mundo-ja-era/>. Acesso em: dez. 2015.

Resenha


 

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2015, 160 p. (Coleção Exit).

 

__________. In Catastrophic Times Resisting the Coming Barbarism. Série Critical Climate Change. Tradução de Andrew Goffey. Open Humanities Press/Meson Press: 2015, 158 p. (Col. Critical Climate Change). Open source | Acesso livre.