Mudanças climáticas, educação e prevenção | Jeniffer Faria, Carolina Esteves, Rachel Trajber e Tatiana Massaro

Narrar os desastres é um dos desafios para a divulgação científica perante a crise climática.

Por | Jeniffer Faria, Carolina Esteves, Rachel Trajber e Tatiana Massaro

 

Em tempos de incertezas, a prevenção pode salvar vidas. 

 

Como podemos contribuir para o enfrentamento das mudanças climáticas? Esta é uma das perguntas da Conferência das Partes (COP28) realizada em 2023. Ela reflete uma das questões que muitos de nós temos feito, especialmente nesta década que vem sendo chamada de Decade of Action (2020-2030), que fortemente chama atenção para não ultrapassarmos o aquecimento global de 1,5 °C, como registram os termos do Acordo de Paris, assinado em 2015. Embora o desafio seja grande e esteja intensificado pelas mudanças climáticas já sentidas, vistas e vividas, diferentes soluções vêm sendo buscadas, pensadas e postas em prática. Neste contexto, antecipar e prevenir riscos mostra-se como algo cada vez mais essencial.

Desde 2011, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), vem se dedicando a monitorar as ameaças naturais em áreas de riscos do país. O monitoramento é realizado vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano. De modo contínuo, o trabalho da equipe de pesquisadores e técnicos do Cemaden visa emitir alertas com o intuito de antecipar e diminuir as perdas humanas, os impactos negativos e a vulnerabilidade social, ambiental e econômica destes eventos. Desde 2014, o  centro possui um Programa chamado Cemaden Educação (Portaria n°. 144/2019/SEI-CEMADEN, 02/12/2019) que atua junto às comunidades escolares na prevenção de riscos de desastres.  

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