Felipe Ferreira[1]
Celina Yoshihara[2]
Cerca de um ano atrás, em um encontro promovido pelo Clube de Observadores de Aves da cidade de Bertioga/SP, conheci um jovem pré-adolescente bem diferente da maioria parte dos jovens atuais. Ele estava acompanhando o pai durante a caminhada em uma trilha em meio a mata, com aquele jeito de andar um pouco desengonçado dessa idade. Sem qualquer timidez, ele foi se inserindo na conversa entre os mais velhos, tirando dúvidas sobre o comportamento das aves e inclusive dividindo experiências sobre a configuração da máquina fotográfica, mas sempre estava com os olhos e ouvidos bem atentos aos movimentos das aves. Nesse momento, pude observar que ele estava completamente absorvido no tema, e como uma esponja absorvendo tudo o que via, ouvia e sentia. Ele estava irradiando entusiasmo e ânsia em saber tudo. Não demorou muito, fizemos amizade. Ele, sempre muito educado, manteve o contato e segui tirando as dúvidas no que posso, uma vez que sou bióloga de formação e trabalhei com educação ambiental, reabilitação e soltura de animais silvestres por 17 anos. Além disso, meu companheiro, Miguel Podas, trabalha como guia de observador de aves. Assim, aproveitando do conhecimento de ambos os profissionais, esse jovem, ocasionalmente, faz questionamentos diferentes por áudio de mensagens tanto para mim quanto para o meu companheiro.
(Leia a coluna assinada completa em pdf)
[1] Email: felipeferreira.s2408@gmail.com
[2] Email: celinaky@gmail.com