Encontro 2 | A experiência como prática artística | Valéria Scornaienchi e Alexandre Sequeira

Título | A experiência como prática artística| Valéria Scornaienchi e Alexandre Sequeira

Série “Confabulações poéticas diante da catástrofe” | Lilian Maus e Susana Dias (Org.)

Nesta conversa, com Valéria Scornaienchi e Alexandre Sequeira, faremos um mergulho em obras, práticas e movimentos que interrogam as lógicas da individualidade, descartabilidade, automatismo e aceleração, que trouxeram ao estado atual e futuro da Terra. Seremos convidados a pensar nas potências artísticas e elementais da experiência e conversaremos sobre contemplação, escuta, delicadeza e convívio demorado e responsável entre múltiplos viventes. A conversa faz parte da série “Confabulações poéticas diante das catástrofes”, onde nos interessa ativar campos de existências coletivas singulares ao abrir espaços-tempos para o compartilhamento sensível de vivências, conceitos e modos de existir que renovem nossa capacidade de habitar os mundos com confiança e cuidado. Valéria Scornaienchi é artista visual de Campinas-SP e se dedica à pesquisa e criação de modos de dar expressão à vida em movimento junto com outros seres, tais como galhos, folhas, pedras, rios, ventos e pássaros. Seu ateliê, o Serafina, é o espaço onde tece demoradamente suas experimentações, bem como estabelece várias possibilidades de trocas e parcerias. Valéria já participou de exposições individuais e coletivas e está prestes a voltar para a cidade de Igatu, na Chapada Diamantina, para realizar mais um projeto coletivo. Alexandre Romariz Sequeira é artista visual de Belém-PA e se dedica a aprender a dar atenção ao que está vivo e a tornar-se disponível aos encontros. E isso acontece não apenas em suas obras, mas também nas criações em sala de aula com estudantes e colegas do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde é professor, e em suas pesquisas, que estabelecem relações entre imagem e alteridade social. Participou de exposições, dentro e fora do país, sendo conhecido por trabalhos que são feitos junto com comunidades locais. Mantém, em sua casa, um projeto de residência artística, que abre um precioso tempo para o convívio e a troca. Promoção: projetos “Perceber-fazer floresta: alianças entre artes, ciências e comunicações diante do Antropoceno” (Fapesp 2022/05981-9) e INCT “ONSEAdapta – Observatório Nacional de Segurança Hídrica (CNPq).