“Não se trata de falar de Exu, mas de falar a partir de Exu” – Entrevista com Déa Trancoso | Emanuely Miranda

Por | Emanuely Miranda

Editora | Susana Dias

Passando pela proposição deste dossiê e por sua tese de doutorado, a artista e pesquisadora fala sobre a metodologia das sutilezas e lava a palavra de Exu.

Defendendo e afirmando Exu como fundamento para a produção de ciências, o dossiê “Exu, Arte, Epistemologia e Método” chega à Revista Climacom a partir de desdobramentos da tese de doutorado de Déa Trancoso, artista e pesquisadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) que se une a Caroline Barroncas,

Por | Emanuely Miranda

Editora | Susana Dias

Passando pela proposição deste dossiê e por sua tese de doutorado, a artista e pesquisadora fala sobre a metodologia das sutilezas e lava a palavra de Exu.

Defendendo e afirmando Exu como fundamento para a produção de ciências, o dossiê “Exu, Arte, Epistemologia e Método” chega à Revista Climacom a partir de desdobramentos da tese de doutorado de Déa Trancoso, artista e pesquisadora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) que se une a Caroline Barroncas, Daniela Franco, Alessandra Ribeiro, Susana Dias e Tiago Amaral Sales no conjunto de organizadores e organizadoras desta edição. 

Em entrevista à Revista Climacom, ela posiciona o dossiê como contracolonial (conceito proposto por Nego Bispo) e explica que um dos desafios consiste em romper com a objetificação que perverte Exu em uma coisa folclórica ou antropológica para então experimentá-lo como uma aliança criativa e potente no que tange à ativação de artes, saberes e vidas. Ela se alia a ele para que juntes produzam aquilo que nomeia como um corpo radicalmente vivo. Em tempos de genocídios e epistemicídios que operam pela necropolítica, muito importa e muito pode a aposta e o investimento nessa radicalidade, a fim de que seja possível criar modos de “criar, conectar, cruzar e seguir”.

(Leia a reportagem completa em PDF).