Exu é o diabo? | Ana Clara da Silva

Título | Exu é o diabo?

O recorte dessa pesquisa parte do Orixá Exu no Candomblé brasileiro, os iorubas acreditam que nada se mantém estático, de que as coisas estão sempre em constante movimento. Essa força foi denominada de Axé e Exu, é o motor da força vital do Axé, ou seja ele é responsável pela circularização, fecundação biológica, trocas mercantis, transferimento de saberes, entre outros. Exu também é o Orixá sempre presente, pois o culto de cada um dos demais orixás depende de seu papel de mensageiro. Sem ele, orixás e humanos não podem se comunicar. 

Esta pesquisa se fundamenta em experiências artísticas singulares. Seu principal objetivo é investigar como o conhecimento da palavra dentro da cultura iorubá no Brasil foi e é transmitido através dos anos. As investigações serão iniciadas através da palavra em suas múltiplas narrativas como: na voz, no corpo, na dança e no gesto. Investigações estas, que partem da proponente como sendo performer-pesquisadora-intérprete. Enquanto corpo afro-diaspórico na performance, o meu objetivo nesta pesquisa de mestrado foi investigar maneiras de atuações (de)coloniais no ensino e prática artística no eixo voz-musica-dança com o auxílio da pedagogia exúlica, por REIS NETO, que iremos tratar e nomear como um outro modo de aprender e ensinar, que podem servir como instrumentos para a liberdade criativa e de pensamento.

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| FICHA TÉCNICA |

Título da obra | O EXU É O DIABO?

Autor | Ana Clara da Silva

Diretor | Ana Clara da Silva e Iris Apoema

Roteirista | Ana Clara da Silva e Iris Apoema

Editor | Iris Apoema e Zé Neto

Coordenador | Ana Clara da Silva

Orientador | Paula Caruso

Técnica |  Vídeo-Artigo

Fotógrafo / Câmera | Iris Apoema e Zé Neto

Música original | Sons de domínio público

Financiamento | Recursos próprios

Projeto | O vídeo participou do EDITAL PRPG nº 008/2020 Competição – Vídeos: “Minha Pesquisa em Três Minutos”, mas, não foi selecionado para ganhar o prêmio.

País de produção | Brasil

Ano de produção | 2021