Cartografia do esquecimento
Título: Cartografia do esquecimento
Resumo: Pequenas instalações ambulantes que caminham pela cidade realizando intervenções individuais e coletivas. O grupo de performers, vestidos de guarda-memórias coloridos e iluminados, munidos de aparelhos sonoros, caminha pela cidade compartilhando memórias. O público tem a liberdade de entrar nas instalações, caminhar pelas ruas, e dividir com os performers experiências de memória e esquecimento – histórias, músicas, imagens, cheiros, poesias etc. Esses pequenos espaços são lugares de suspensão para o transbordamento do que não pode ser esquecido, permitindo fazer da experiência com o outro algo inesquecível.
Ficha Técnica
Elenco
Angela Ribeiro
Ana Pereira
Ana Lucia Felippe Felippe
Ronise Martins de Barros
Paulo Maeda
Wanderley Salgado
Marba Goicochea
Camila Cohen
Teka Romualdo
Fabiana d’Praga
Ana Carolina Guedes
Helder da Rocha
Washington Calegari
Leonardo Rodrigues
Tico Dias
Fotos
Allis Bezerra
Agradecimento especial
Ruth Castro
Costureira
Idacy de Souza
Iluminação
Helder da Rocha e Roberto Audio
Equipe de filmagem
Gustavo Viana e Diogo Moreira
Equipe de apoio
Fábio Baldo,
Daniela Oliveira,
Ilton Toshiaki
Bruno Félix Dos Santos
Direção
Roberto Audio
Codireção
Thammy Alonso
Concepção
Roberto Audio
Realização
Cia Bruta de Arte
Histórico da Cia. Bruta de Arte
A Cia. Bruta de Arte surge do coletivo de atores que, durante três anos, integrou o Núcleo Experimental dos Satyros (NES). Ainda nessa antiga formação, o grupo realiza três espetáculos baseados nas investigações dos universos de Nelson Rodrigues, Antonin Artaud e William Shakespeare: Rua Taylor nº 214 (2005), Vestir o Corpo de Espinhos (2006), ambos dirigidos por Alberto Guzik, e El Truco (2007), dirigido por Roberto Audio. As peças realizaram temporadas no Teatro dos Satyros. Rua Taylor nº 214, ganhou o prêmio de melhor espetáculo no Festival de Teatro de Sumaré́/SP e Vestir o Corpo de Espinhos, após temporada em São Paulo, representou o Brasil, em 2006, no Festival Multicultural Play Off, realizado na Alemanha.
A partir do ano de 2008, a Cia. Bruta de Arte se consolida como um núcleo de criação e pesquisa, interessado na investigação de novas linguagens teatrais e em outras expressões artísticas como a dança, a dramaturgia, a performance e as artes plásticas. Ainda com Roberto Audio na direção, o grupo cria mais dois espetáculos: Cine Belvedere, a partir da livre inspiração no universo cinematográfico de alguns diretores, como David Lynch, Alejandro Jodorowsky e Tim Burton, e Máquina de Dar Certo, espetáculo de teatro- físico criado a partir do estudo das teorias do psicólogo Frederich Skinner sobre condicionamento e também de outros estímulos artísticos, como o espetáculo Kontakhof, de Pina Baush, alguns trabalhos do coreógrafo Jêrome Bell e o filme Os Idiotas, de Lars Von Trier.
Cine Belvedere realiza duas bem sucedidas temporadas no antigo casarão tombado da Bela Vista, o Casarão do Belvedere, durante os anos de 2009 e 2010, totalizando oito meses de apresentações. Máquina de Dar Certo faz quatro temporadas de apresentações em São Paulo entre os anos 2012 e 2013 nos teatros Parlapatões, TUSP, Cacilda Becker e Martins Penna. Em outubro de 2013, o espetáculo participa do Festival de Araçatuba (FESTARA- 2013).
Em 2013, a Cia. Bruta dá início a dois trabalhos distintos: Pequeno-Burgueses, Rapsódia em Duas Partes e Fotossensível. Ambos os trabalhos têm em comum a direção comandada por atores da companhia. Pequeno-Burgueses é a primeira montagem do coletivo à partir de um texto clássico da dramaturgia universal, da obra do autor russo Maksim Górki, e tem direção de Paulo Maeda, ator e iluminador da companhia. O espetáculo estreou em 2014, na Casa do Povo – TAIB, em São Paulo. Fotossensível, com direção de Mario Spatizziani, é um espetáculo criado coletivamente à partir da obra A Câmara Clara, de Roland Barthes, que propõe uma reflexão sobre a fotografia. Esse trabalho inaugura no coletivo um projeto de pequenos núcleos de trabalhos paralelos. O espetáculo realizou temporada nos meses de junho e julho de 2014 em São Paulo, no Viga Espaço Cênico.
Na Virada Cultural de 2015, a Cia. Bruta, com direção de Roberto Audio, criou a intervenção urbana Cartografia do Esquecimento, onde os artista percorriam as ruas de São Paulo trocando memórias com a população da cidade durante o evento.
Atualmente, a companhia trabalha em outros dois projetos: Fanzine, monólogo de Teka Romualdo, dirigido por Paulo Maeda e Quantos Segundos Dura uma Nuvem de Poeira?, com direção de Roberto Audio, ambos espetáculos com estreia prevista para o próximo semestre.
Celebrando seus 10 anos em 2015, a Cia. Bruta de Arte está atualmente em cartaz com uma pequena mostra de seus mais recentes espetáculos: Máquina de Dar Certo e Fotossensível, no Espaço dos Satyros, e Pequeno-Burgueses, Rapsódia em Duas Partes, na Casa Livre.
Site: www.ciabrutadearte.com.br