Por | Emanuely Miranda[1]
Editora| Susana Dias
Segurança hídrica diz respeito ao acesso que determinada comunidade tem à água, envolvendo tanto as dimensões de quantidade quanto as dimensões de qualidade. Em 2024, num contexto desenfreado de mudanças climáticas, o Brasil sofreu com extremos de enchentes e secas em distintas partes de seu território. Diante de tais acontecimentos, pensar a segurança hídrica se mostrou uma medida tão atual quanto urgente. O INCT Mudanças Climáticas Fase 2 tem um tema transversal que busca contemplá-la. Em sua coordenação, está o engenheiro hídrico Eduardo Mário Mendiondo, que também atua como coordenador científico do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres da Universidade de São Paulo (USP).
Em entrevista à Climacom, Mendiondo sugere pensarmos a segurança hídrica para além de uma perspectiva ocidental. De acordo ele, comunidades resilientes são aquelas que contam com a existência de saberes e modos de vida ancestrais. Assumindo a desigualdade social como um fator agravante das consequências dos desastres hídricos e convocando-nos para uma simbiose coletiva, o pesquisador revela projetos e iniciativas que buscam olhar para a nossa relação com a água com sensibilidade e responsabilidade.
(Leia a entrevista completa em PDF).
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[1] Mestra em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), jornalista da ClimaCom, bolsista TT Fapesp no projeto INCT-Mudanças Climáticas Fase 2 financiado pelo CNPq (465501/2014-1), FAPESP (2014/50848-9) e CAPES (16/2014), sob orientação de Susana Dias. Integra o coletivo e grupo de Pesquisa | multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações (CNPq). Email: emanuelymiranda.em@gmail.com