Por | Emanuely Miranda[1]
Editora | Susana Dias
Durante o momento mais crítico da pandemia da Covid 19, houve um alerta uníssono sobre os dias mais frios e secos: eles favoreciam o aumento da proliferação do novo coronavírus. Essa situação nos expôs a um fato inescapável: as extremidades climáticas representam também a iminência de extremidades para a área da saúde.
Nesse sentido, Elizabeth Rangel, vice-diretora adjunta de Laboratórios de Referência, Ambulatórios e Coleções Biológicas do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz, atua no INCT Mudanças Climáticas Fase 2 e observa as intersecções entre clima e saúde. Em entrevista para a Climacom, ela fala sobre a luta da comunidade científica contra os negacionismos que assolam as duas questões, alerta para as consequências da crise que atingem os territórios mais vulneráveis e avisa que, diante dos acontecimentos (tanto os mais recentes quanto aqueles que ainda estão por vir), o SUS pode vivenciar uma situação crítica.
(Leia a entrevista completa em PDF).
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[1] Mestra em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), jornalista da ClimaCom, bolsista TT Fapesp no projeto INCT-Mudanças Climáticas Fase 2 financiado pelo CNPq (465501/2014-1), FAPESP (2014/50848-9) e CAPES (16/2014), sob orientação de Susana Dias. Integra o coletivo e grupo de Pesquisa | multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações (CNPq). Email: emanuelymiranda.em@gmail.com