A Rede Latinoamericana de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas participa de residência artística | Tatiana Massaro e Emanuely Miranda

Nomeada como Perceber-Fazer Floresta II, a residência artística buscou engajar países latinos em torno da questão climática pela perspectiva dos povos originários.

Por: Tatiana Massaro [1]
Emanuely Miranda [2]

Editores: Susana Dias e Renzo Taddei

 

Entre os dias 23 a 26 de maio de 2024, a Rede Latinoamericana de Divulgação Científica e Mudanças Climáticas (Rede DCMC) se reuniu para a realização da Residência Artística Perceber-Fazer Floresta II. O encontro faz parte de um conjunto de iniciativas que envolvem o projeto “Perceber-Fazer Floresta: alianças entre artes, ciências e comunicações diante do Antropoceno”, a Revista Climacom e o Tema Transversal de Comunicação do INCT Mudanças Climáticas Fase 2, que contemplam produções de textos, artes, eventos, exposições, rodas de conversa, entre outros. Pesquisadores e pesquisadoras de distintas partes do Brasil, da Argentina, do Chile, da Colômbia e do México se encontraram para a residência, com o propósito de atender ao chamado do pensador indígena Ailton Krenak (2021) e cultivar a floresta como “poética de vida”, vivenciando a potência das matas e experimentando viver junto afirmativamente em um tempo de catástrofes.

Para tanto, a segunda edição de Perceber-Fazer Floresta convidou os.as.es participantes a ver, a sentir e a interagir por meio de práticas e saberes de líderes indígenas, pesquisadores, cozinheiras, performers, fotógrafos, engenheiros, desenhistas, biólogas, historiadoras e mães de santo. Foram várias atividades que se distribuíram pelos seguintes lugares de Campinas (SP): Galeria de Arte do Instituto de Artes (Gaia) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mata Santa Genebra, Centro Cultural Casarão e Casa de Cultura Fazenda Roseira. Diante dessa miríade de conexões, ocupando uma variedade de espaços, os.as.es participantes da residência deram atenção a diferentes modos humanos, não humanos e mais que humanos de existir.

(Leia a entrevista completa em PDF).

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[1] Doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre Outubro de 2023 e Julho de 2024 foi bolsista DTI-A CNPq do INCT-Mudanças Climáticas Fase 2 financiado pelo CNPq (465501/2014-1), sob supervisão de Renzo Taddei. Bolsista de pós-doutorado na Universidade de São Paulo (2024). E-mail: ttmassaro@gmail.com

[2] Mestra em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), jornalista da ClimaCom, bolsista TT Fapesp no projeto INCT-Mudanças Climáticas Fase 2 financiado pelo CNPq (465501/2014-1), FAPESP (2014/50848-9) e CAPES (16/2014), sob orientação de Susana Dias. Integra o coletivo e grupo de Pesquisa | multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações (CNPq). Email: emanuelymiranda.em@gmail.com