Por | Emanuely Miranda [1]
Editora | Susana Dias
No final do século XVIII, com o início da Revolução Industrial, deflagrou-se o uso substancial de carvão e petróleo como fontes de energia. A partir de então, a concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera sofreu significativo aumento e deu origem àquilo que hoje nomeamos como aquecimento global.
De acordo com o Relatório Fontes de Energia Renováveis e Mitigação das Mudanças Climáticas, produzido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a queima de combustíveis fósseis configura a principal causa de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Diante disso, urge a necessidade de uma mobilização coletiva com envergadura planetária cujo intuito consiste em repensar as emissões de GEE. Esse assunto foi pauta na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28). As autoridades concluíram que se faz necessário reduzir o uso de combustíveis fósseis ainda nesta década.
Nesse sentido, Roberto Schaeffer (professor titular do Programa de Planejamento Energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), PhD em Política Energética pela University of Pennsylvania (UPENN) e pesquisador do INCT Mudanças Climáticas Fase 2) faz coro com as conclusões da COP28. De acordo com ele, a estabilização da temperatura do planeta depende – a princípio – dessa redução.
(Leia a reportagem completa em PDF).
[1] Mestra em Divulgação Científica e Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), jornalista da ClimaCom, bolsista TT Fapesp no projeto INCT-Mudanças Climáticas Fase 2 financiado pelo CNPq (465501/2014-1), FAPESP (2014/50848-9) e CAPES (16/2014), sob orientação de Susana Dias. Integra o coletivo e grupo de Pesquisa | multiTÃO: prolifer-artes sub-vertendo ciências, educações e comunicações (CNPq). Email: emanuelymiranda.em@gmail.com