O mar pede socorro: um alerta pela arte | Jéssica Galon da Silva Macedo

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Jéssica Galon da Silva Macedo[1]

“Hoje estamos todos na iminência de a Terra não suportar a nossa demanda” (Krenak, 2019, p.45)

Introdução

O trabalho aqui apresentado é fruto de um projeto integrador e interdisciplinar desenvolvido em uma turma de Ensino Médio Integrado ao Técnico em Hospedagem – Proeja, do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Vitória, em que o objetivo era refletir sobre as conexões entre natureza, ciência e democracia nas relações sociais capitalistas e seus impactos para as gerações presentes e futuras. Por ser uma atividade inerente ao ser humano, a arte sempre esteve ligada às mazelas e avanços da sociedade. Se posicionar politicamente é uma atribuição de todo artista, apesar do apelo econômico que o modo capitalista muitas vezes impõe no mercado de arte. Os problemas ambientais desencadeados pela busca desenfreada pelo progresso econômico na sociedade atual têm gerado grandes crises mundiais, sociais e sanitárias. Para enfatizar o papel do artista em construir consciência crítica, analisamos a obra “Pets (2008)”,  na qual o artista Eduardo Srur interfere na paisagem urbana ao longo do rio Tietê, na cidade de São Paulo, a fim de chamar a atenção para a morte do rio pela poluição. A obra era composta por 20 esculturas monumentais no formato de garrafa pet. Para além da obra do artista citado, a reflexão foi conduzida tendo em vista a exibição do documentário “Oceanos de plástico” de 2016, um filme dirigido pelo cineasta  australiano Craig Lesson e a leitura do texto “A Carta da Terra”(2002).

(Leia o ensaio completo em PDF)

 

Recebido em: 15/10/2023

Aceito em: 15/11/2023

 

[1] Professora de Artes – EBTT, Coordenadoria de Proeja e Coordenadora do Núcleo de Arte e Cultura – Campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). Email: jessica.macedo@ifes.edu.br