Negacionismo histórico e científico: um combate para a história das ciências | Gabriel da Costa Ávila

Gabriel da Costa Ávila é Professor Adjunto no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, atuando no curso de Licenciatura em História e no Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas. Cursou Doutorado (2011-2015) e Mestrado (2009-2011) no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, Licenciatura e Bacharelado em História na Universidade Federal da Bahia (2005-2008). A dissertação foi publicada em 2013 com o título “Epistemologia em Conflito: uma contribuição à história das Guerras da Ciência”. A tese de doutorado, “Ciência, objeto da história”, recebeu Menção Honrosa no “Prêmio SBHC Melhor Tese e Melhor Dissertação ? 2016”. Foi Vice-Diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB (2016-2020). Foi Coordenador do Colegiado de Licenciatura em História da UFRB (2015-2016), editor Associado (Associate Editor) da Transversal: International Journal for the Historiography of Science (2016-2018) e Segundo Secretário da Sociedade Brasileira de História da Ciência (2016-2018). É membro do Scientia – Grupo de Teoria e História da Ciência da UFMG. Tem experiência de Ensino e Pesquisa na área de História, com ênfase em História e Historiografia das Ciências, Teoria e Filosofia da História, História da Epistemologia no Século XX e, mais recentemente, história ambiental.

 

Conversações Filosóficas

Série de Entrevistas

Caio Souto

Neste conjunto de entrevistas, o canal Conversações Filosóficas entrevistou pesquisadoras e pesquisadores que problematizam a crise atual que vivenciamos atualmente em seus mais diversos sentidos, como por exemplo econômico, médico-sanitário, científico, ético-político, sociológico, filosófico e/ou existencial. São conversas sobre o negacionismo científico, sobre a importância de uma pedagogia científica, sobre o acesso à população das pesquisas que envolvem questões que concernem a todos nós e ao mundo atual em que vivemos. Também são conversas sobre as relações de força estabelecidas por grandes grupos que são contrários à produção científica, a relação entre a narrativa histórica, a narrativa literária e a narrativa de testemunho, sobre o contexto histórico do autoritarismo brasileiro, sobre os efeitos da ascensão do fundamentalismo neopentecostal e o declínio da igreja católica na compreensão do poder teológico-político no Brasil. Foram tematizadas em tais conversas, ainda, as possíveis alianças entre o pensamento científico contemporâneo ocidental e o pensamento indígena de autores como Krenak, Kopenawa, entre outros.