A educação pela pedra | Débora Bruno

28Título | A educação pela pedra

O fotofilme apresentado é um diálogo imagético com o poeta João Cabral de Melo Neto, e busca trilhar uma simbiose entre seu poema ‘A educação pela pedra’ e as fotografias da série Ermos, um recorte do projeto Inventário das grandezas do ínfimo, de autoria da artista visual, Débora Bruno.

O projeto nasce durante o isolamento social decorrente da pandemia, em março de 2020, e consiste em registros fotográficos diários nos limites de seu quintal. Aqui, a pedra é muro, limite e brechas.

Em uma realidade onde coexistir é condicionado pelo não convívio, a fotografia é uma ferramenta de contato. Esses encontros são partilhados, diariamente, na página da artista, instagram.com/deborabruno/.

Campinas, fevereiro de 2021

 

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Autoria: Débora Bruno (imagens, voz e edição)

Poema lido de João Cabral de Melo Neto

Link para o fotofilme: https://youtu.be/axytOsw_x20

 

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Débora Bruno
São Paulo, 1977

Sou artista visual, mãe e produtora cultural, graduada em artes pela FAAP, em 1999, e especialista em museus, pelo MAE USP, em 2004. Artista visual de origem primordial, desenvolvo a fotografia como ferramenta poética. Me dedico ao campo cultural e artístico, em diferentes frentes, há mais de 20 anos, tendo me especializado na atuação como produtora cultural em projetos de exposições e ações museológicas. Como artista, participei das exposições coletivas, 1MULHERporM2 (Casa de Vidro, Campinas, 2020 e Espaço Ophicina, 2019); A Subversão dos Meios (Curadoria de Maria Alice Milliet – Prêmio APCA de melhor curadoria do ano – Itaú Cultural); Salão Aberto Paralelo à 26a Bienal Internacional de São Paulo; I Salão Cartier Bresson (Sorocaba, SP – Menção Honrosa), XXX Anual de Artes da FAAP (MAB/FAAP – Prêmio), dentre outras. Fui artista selecionada pelo programa Portas Abertas da Galeria Thomas Cohn. Tenho uma grande fé em processos que valorizem a cultura como agente de reconstrução social, na potencialidade de ações sistêmicas que integrem arte, educação e pensamento ecológico, como motores de transformação e de cura. Ingressei recentemente na inspiradora pós graduação, “A Natureza que somos:
filosofias e práticas para uma ação genuína no mundo”, na Casa Tombada. Penso seriamente em “renovar o homem usando borboletas”, em meus diálogos com Manoel de Barros. Atualmente, vivo e trabalho em Barão Geraldo, Campinas, SP.