Por | Gláucia Perez
Editora | Susana Dias
“A seca não é simplesmente uma falta de chuva, é muito mais que isso, é um desastre natural, uma consequência de déficit hídrico num ambiente onde a população e as atividades humanas são muito sensíveis a secas”, avalia José Marengo, coordenador-geral de pesquisa e desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do INCT Mudanças Climáticas Globais Fase 2. É com esse olhar, de quem busca entender a complexidade da seca dando atenção às singularidades de cada caso que o pesquisador, junto com outros colegas, publicou o artigo: “Extreme Drought Event over Brazil from 2011 to 2019”.
O estudo apresenta como as secas ocorridas em várias regiões do Brasil nos anos de 2011 a 2019 foram estudadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) de forma sistemática utilizando-se de metodologias e procedimentos diferenciados levando em consideração as peculiaridades da Bacia do Rio São Francisco, da região norte do Estado de Minas Gerais, o Nordeste semi-árido e a Amazônia. Destacam-se na pesquisa os estudos de casos que permitiram obter um entendimento mais complexo de um evento que, devido à dimensão continental do país, difere em relação aos tipos de vegetação, solo, clima e usos da terra pela agricultura de acordo com a região e as necessidades e possibilidades das pessoas. leia notícia completa em pdf