Vídeo | Erik Bordeleau | ‘Weather is water with a (financial) attitude’

TITLE: ‘Weather is water with a (financial) attitude’: derivatives and the dividual making of liquidity


In The Power at the End of the Economy (Duke University Press, 2015), Brian Massumi suggests that a counter-political force must engage directly with neoliberalism on its very ground, that is on the infra-individual level where pre-reflexive priming operates. This affective and meteorological politics of the dividual differs from “pure” political approaches relying on the protective fantasy of a political subjectivation based on clear and distinct consciousness. Massumi proposes to plunge into the perceptive intimacy of disjunctive neoliberal subjectivity in order to discern a plane of transindividual vitality that could escape its containment, capture and control in the over-individualized enterprise regime. But how to do so? How to engage with neoliberalism on its very ground and revert its power, if not by experimenting directly with its main apparatus of (subjective) capture, namely finance? In this presentation, I’d like to explore what a meteorological politics of the dividual might be through a reading of Liquidity inc. (2014), Hito Steyerl’s video work. The film features a former financial analyst who becomes an ultimate fighter inspired by Bruce Lee’s dictum: “be shapeless, formless, like water”. Bringing together the raw energy of ultimate fighting and a provocative interrogation about the influence of our subjective moods on the macro-economy, Steyerl highlights how the market-making process that underlies the derivative production of liquidity is always also a site of collective effervescence.

 

Conferência [com tradução consecutiva]
‘Weather is Water with a (Financial) Attitude’: Derivatives and the Dividual Making of Liquidity
Local – Auditório do Centro de Convenções – Unicamp
Dr. Erik Bordeleau | SenseLab | Canadá |
Mediador: Sebastian Wiedemann
29 de novembro de 2017
Campinas/SP – Brasil

 


 

Este vídeo foi gravado durante o VII SEMINÁRIO CONEXÕES: DELEUZE E COSMOPOLÍTICAS E ECOLOGIAS RADICAIS E NOVA TERRA E…realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) entre 27 e 29 de novembro de 2017. Veja a proposta do evento abaixo e saiba mais acessando a página oficial do Seminário: 

VII SEMINÁRIO CONEXÕES chega em 2017 a sua sétima edição. Desde 2009 o evento propõe proliferações com o pensamento do filósofo Gilles Deleuze em interseções as mais inusitadas. Embora nosso dever seja o de ser intempestivos a nosso tempo, é ele na sua condição de contemporâneo que nos força a pensar. O Antropoceno, como tempo marcado pelas catástrofes, pelas mudanças climáticas e nossa ação irreversível sobre as condições materiais de existência, sobre Gaia; parece que nos joga em direção ao fim do mundo. Um beco sem saída onde a comunicação e educação se tornam cúmplices de nossa miséria. No entanto, não acreditamos no fim do mundo, como um Grand Finale, pois para quem acredita nas potências criativas da vida e do humano, o Novo, sempre advém do fim de um mundo que dá lugar a um outro. O mundo como uma cosmogênese constante. Uma comunicação entendida como multirelacionalidade que se diz potente ao afetar e ao se deixar afetar abrindo novas individuações e transformações na matéria; assim como uma educação como possibilidade de deslocar a aprendizagem para uma condição de ambiências imanentes que colocam o humano e não humano em processos de apreensão, de se apre(e)nderem mutuamente como encontro entre heterogêneos, podem ser os mais potentes aliados para um mundo que se resiste a acabar. É por isso, que este ano o Conexões pretende se jogar em experimentações a partir do conceito de Deleuze e Guattari de Nova Terra. Acreditamos que a infindável procura por reinventar e refazer o mundo, por compor uma nova imagem do pensamento é sempre a procura por uma Nova Terra, por povoar uma e outra vez, por fazer diferir a mecanosfera que não para de afirmar seu des-fundamento como potência criadora e onde uma constelação de conceitos outros emerge e estes fazem contato dando consistência a possíveis e impensadas Cosmopolíticas e Ecologias Radicais. O que pode o humano nos seus devires em tempos de catástrofe? É talvez a pergunta que tem nos des-orientado no pensamento com as mudanças climáticas na Revista ClimaCom – Labjor e no OLHO Laboratório de Estudos Audiovisuais da FE e que nos instiga a querer fazer deste VII Seminário um experimento em estar junto onde modos e lógicas de pensamento as mais díspares e aberrantes façam funcionar o pensamento de Deleuze e Guattari, na vontade de farejar faíscas dos modos como essa Nova Terra, suas Cosmopolíticas e Ecologias Radicais, podem aparecer e…

  

 

 

 

BORDELEAU, Erik. ‘Weather is Water with a (Financial) Attitude’: Derivatives and the Dividual Making of Liquidity. ClimaCom – Ecologias Radicais [online], Campinas , ano.  5, n. 11. Abr. 2018 . Available from: 


 

SEÇÃO LABORATÓRIO-ATELIÊ |ECOLOGIAS RADICAIS |Ano 5, n. 11, 2018

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