Vidas sempre vivas | Marli Wunder e Alik Wunder

Título | Vidas sempre vivas

No cerrado, na Serra do Espinhaço em Minas Geriais, durante o período de seca, homens e mulheres vão aos campos para apanhar flores sempre-vivas. Na época das chuvas, cuidam de suas roças e animais em volta de suas casas. Os.as apanhadores.as de flores sempre-vivas realizam esta atividade no coletivo familiar, de forma artesanal, e a partir de conhecimentos se seus ancestrais. Em setembro de 2022, aconteceu o 2º Festival das comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas, na cidade de Diamantina, Minas Gerais. Para a divulgação do encontro foram criadas colagens fotográficas a partir do acervo do projeto de apoio às comunidades de apanhadores.as de sempre-vivas. Fotografias do acervo dos.as fotógrafos.as. Entre estes diversos fragmentos de vidas, entre campos e roças, as fotografias, os recortes e as composições, potencializam os alegres encontros entre flores, capins, milhos, feijões, abóboras, cestarias, campos, mãos, sorrisos, corpos: forças entre as vidas humanas e vegetais. Há um dourado vivo que reluz nas paisagens, uma aliança cintilante entre vidas humanas e vegetais.


| FICHA TÉCNICA |

Colagens | Marli Wunder e Alik Wunder

Fotografias | João Ripper, Valda Nogueira, Mariella Paulino e Elisa Cotta

Idealização | Luana Dayrell

Imagens criadas para o 2º Festival das comunidades apanhadoras de flores sempre-vivas, Diamantina, MG, setembro de 2022. Realização: Comissão em Defesa dos Direitos das Comunidades Extrativistas (Codecex).

 

WUNDER, Alik; WUNDER, Marli. Vidas sempre vivas. ClimaCom – Políticas vegetais [online], Campinas, ano 9, n. 23. Dez. de 2022. Available from: https://climacom.mudancasclimaticas.net.br/vidas-sempre-vivas/


 

SEÇÃO ARTE | POLÍTICAS VEGETAIS  | Ano 9, n. 23, 2022

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