Ler, pensar, escrever | Juliano Garcia Pessanha | ClimaCom


Ler, pensar, escrever | Juliano Garcia Pessanha

Juliano Garcia Pessanha é graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo (1986), mestre em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009) e doutor em Filosofia na Universidade de São Paulo (2017). Autor de Recusa do não-lugar (Ubu- 2018), da trilogia Sabedoria do nunca (1999), Ignorância do sempre (2000) e Certeza do agora (2002), também publicou Instabilidade perpétua (2009), todos reunidos em nova edição sob o título Testemunho transiente (Cosac Naify, 2015), vencedor do Prêmio APCA, Grande Prêmio da Crítica, categoria Literatura. É pesquisador no grupo de pesquisa Filosofia e práticas psicoterápicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), liderado por Zeljko Loparic, com certificação do CNPq. São suas áreas de interesse a filosofia contemporânea (Nietzsche, Heidegger e Sloterdijk) e as relações entre filosofia e literatura (Kafka, Musil, Gombrowicz, Blanchot e Cioran). É professor da pós-graduação em Formação de Escritores do Instituto Superior de Educação Vera Cruz. Dirige grupos de estudo de filosofia desde 1998.

 

Conversações Filosóficas

Série de Entrevistas

Caio Souto

Neste conjunto de entrevistas, o canal Conversações Filosóficas entrevistou pesquisadoras e pesquisadores que problematizam a crise atual que vivenciamos atualmente em seus mais diversos sentidos, como por exemplo econômico, médico-sanitário, científico, ético-político, sociológico, filosófico e/ou existencial. São conversas sobre o negacionismo científico, sobre a importância de uma pedagogia científica, sobre o acesso à população das pesquisas que envolvem questões que concernem a todos nós e ao mundo atual em que vivemos. Também são conversas sobre as relações de força estabelecidas por grandes grupos que são contrários à produção científica, a relação entre a narrativa histórica, a narrativa literária e a narrativa de testemunho, sobre o contexto histórico do autoritarismo brasileiro, sobre os efeitos da ascensão do fundamentalismo neopentecostal e o declínio da igreja católica na compreensão do poder teológico-político no Brasil. Foram tematizadas em tais conversas, ainda, as possíveis alianças entre o pensamento científico contemporâneo ocidental e o pensamento indígena de autores como Krenak, Kopenawa, entre outros.